quarta-feira, 6 de julho de 2011

HOMICÍDIO OU SUICÍDIO POLÍTICO?

Por Alexandre Pedro
Na última campanha eleitoral para o pleito de chefe do executivo municipal, deparamos em Natal/RN com o uso desmedido dos Governos Federal, Estadual e Municipal de suas imagens e prestígios políticos em prol de uma candidata que diziam eles ser “A Prefeita de Lula, de Vilma, de Carlos Eduardo”, sem dúvida, profetizaram a prefeita era deles e não fora eleita para ser a de Natal. Os rumores que seguem é que o uso abusivo das figuras públicas para elegerem a sua candidata caiu na antipatia da sociedade natalense, nessa sorte o eleitorado elegeu logo no primeiro turno a nossa atual prefeita de Natal.

Empossada e sendo opositora política dos Governos Estadual e Federal certamente a atual Prefeita iniciaria sua via crucis para conseguir apoio político e financeiro para tocar sua gestão para frente. Bem sabemos que Natal não foi o berço das UPA’s, AME’s, OS’s,... e que a própria Prefeita afirma ter apoio do MS para privatizar UPA’s, AME’s. Neste caso nos fica a pergunta, o Governo Federal fez de Natal um dos berços de sua nova modalidade de gestão da saúde, privatizando-a e pondo nada mais nada menos que sua rival política para receber o título de mentora das ações privatistas? Ou planejou derrotar sua adversária política com as suas próprias mãos? Ou ambas as respostas estão corretas? E daí a posterior conseguiria o cargo tão almejado pelo seu partido e os seus pares políticos. Lembro-me de uma estória que se conta, ela faz menção de certo Senhor que viu uma borboleta tentando sair do casulo, o inseto empregava muita força para libertasse, porém todo força era necessária para que pudesse adquirir tonicidade nas asas e voar, ao ver aquela cena o cidadão compadeceu-se e logo rasgou o casulo, resultou-se que a borboleta ficou sem força e jamais voara e tivera uma vida mais breve que os da sua espécie. Outro fato que podemos mencionar é da mulher adúltera que levaram na presença de Jesus, pela Lei de Moisés a mulher pega em ao de adultério seria apedrejada com o seu parceiro até a morte “Quando um homem for achado deitado com mulher que tenha marido, então ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher, e a mulher; assim tirarás o mal de Israel”(Deuteronômio 22.22), porém não apresentaram o homem, apenas a mulher fora exposta a punição como se não houvesse co-autoria.

Bom seria se estivéssemos na era de Jesus, de certo Ele voltaria ao mesmo discurso, “fariseus trouxeram-lhe certa mulher apanhada em adultério, colocaram-na no meio e disseram-lhe: - Mestre, esta mulher foi apanhada a pecar em flagrante adultério. Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres. E Tu que dizes? Faziam-lhe esta pergunta para o fazerem cair numa armadilha e terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se para o chão, pôs-se a escrever com o dedo na terra. Como insistissem em interrogá-lo, ergueu-se e disse-lhes: - Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra! E, inclinando-se novamente para o chão, continuou a escrever na terra. Ao ouvirem isto, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher que estava no meio deles. Então, Jesus ergueu-se e perguntou-lhe: -Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Ela respondeu: -Ninguém, Senhor. Disse-lhe Jesus: - Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar”.

Acautelemo-nos para que alguns não caiam no conto dos fariseus, “Mestre, esta mulher foi apanhada a pecar em flagrante adultério. Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres.”

"Muita gente se esqueceu que a verdade não mudou..."(Roberto Carlos)

Um abraço

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