Não podemos insistir na política governamental de que o RN só tem potencial para produzir turismo, fruticultura para exportação e carcinicultura. Precisamos avançar, fortalecer nossa economia e crescer nosso PIB com a produção de bens duráveis. Para citar um exemplo, a Coréia do Sul tem uma extensão territorial equivalente a apenas 1% do território brasileiro, mas tem grandes indústrias e marcas como a Samsung, LG, Hyundai, Ibis, Kia Motors, Orion, além da maior indústria naval do planeta e tantas outras. Os telefones celulares e televisões de tela plana da Coreia do Sul são hoje os mais avançados do mundo.
O Estado do Rio Grande do Norte, situado na região Nordeste do Brasil, apresenta uma extensão territorial de 53.077,3 km², superior a países como a Holanda (41.864 km²), Taiwan (36.000 km²), Bélgica (30.528 km²) e Israel (21.042 km²). Se compararmos com a Coréia do Sul que tem uma extensão territorial de 99.016 km², o RN chega a cerca de 54% de todo o território sul-coreano, no entanto, é extremamente subdesenvolvido a partir do momento que amarga um índice de analfabetismo de cerca de 20% da população, um déficit habitacional de 130 mil famílias onde não têm onde dormir e cerca de 480 mil pessoas em situação de indigência. Ainda fazendo um paralelo com a Coréia do Sul, os índices de analfabetismo naquele país estão abaixo de 2%, sem falar que seu IDH – Índice de Desenvolvimento Humano alcança o 26º lugar entre todos os países do mundo, enquanto que o Brasil ostenta a vergonhosa 75ª colocação.
Esses dados são para provar que é possível o RN se desenvolver com essa mesma velocidade e atingir a parâmetros bem mais avançados, dado que temos um clima muito mais apropriado e um povo com absoluta vontade de trabalhar, faltando apenas seriedade política e políticos comprometidos com o desenvolvimento do nosso estado. É pouco demais, um estado como o nosso seguir apenas com os pólos industriais de petróleo e gás natural em Guamaré e o parque têxtil de Macaíba, Parnamirim e Extremoz.
O governo do SOL vai investir no desenvolvimento industrial e tecnológico, implantando diversos núcleos industriais, especialmente nas regiões mais afastadas da capital que amargam os maiores índices de desemprego e subemprego. Vamos produzir tecnologia para consumo interno e para exportação dentro e fora do Brasil. O RN vai se transformar no principal pólo industrial e tecnológico do Brasil até o final da nossa gestão, em 2014.
O desemprego é a mais séria mazela estrutural do capitalismo no mundo e no Brasil em particular. É possível usar a administração estadual para apontar o caminho, fomentar a esperança e mitigar o sofrimento das pessoas.
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