Nas diversas caminhadas que temos feito durante esta campanha, tenho notado a incredulidade da população em relação à classe política. Em todas as oportunidades tenho compreendido essa angústia e muitas vezes indignação, na verdade, a população tem toda razão, visto que motivos têm de sobra.Se analisermos os gastos de campanha publicados recentemente pelos jornais e o próprio TSE, vamos encontrar que o governador Iberê, candidato a re-eleição, já gastou 1,2 milhão somente com o programa eleitoral, enquanto eu gastei apenas R$ 1.400,00. Só por esse dado verifica-se quem terá compromisso com as causas da população em caso de chegar ao poder.
A conclusão não é tão difícil, a partir do momento que esses gastos exorbitantes saem de algum lugar e certamente não é do bolso do candidato, claro que não, a grande parte vem de empresas que finaciam com o objetivo de obter retorno em dobro ou em em quantidades que nem conseguimos estimar. Em nosso caso, sai mesmo do nosso salário e de algumas contribuições de amigos que se sensibilizam e ajudam com dez, vinte ou trinta reais.
Por outro lado, também é muito difícil crer no governante que não acredita na saúde pública do seu próprio estado e vai fazer checape, lá em São Paulo. Tenho certeza que se nossos governantes utilizassem a saúde pública do nosso estado e seus filhos estudassem nas escolas públics, seguramente a situação era outra, mas não é isso que acontece, todo mundo sabe.
É difícil crer em quem nos representa no senado e vai fazer turismo no exterior com sua família, utilizando o nosso dinheiro, sem falar que um senador custa cerca de 150 mil reais para os cofres públicos, estou falando da senadora Rosalba. Essa matéria foi divulgada amplamente na imprensa nacional.
De igual modo, é difícil crer num gestor como Carlos Eduardo que permitiu estragar oito mil quilos de remédios, quando os nossos hospitais vivem faltando medicamentos, mas são esses que querem se eleger, acreditando que podem nos enganar mais uma vez.
Nesse sentido, é realmente difícil crer na classe política, mas não é justo crermos que todos são iguais e continuar votando em quem já governa há séculos e nosso RN fica cada vez pior.
Não podemos permitir que nosso estado continue sendo um grande balcão de negócios espúrios, onde o que vale é a política do quem dar mais. Por que não investirmos no novo? A decisão está em nossas mãos.
Sandro Pimentel 50
Não existe classe política... Existe classe trabalhadora, burguesia, etc... erro sociológico básico...
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