Ao lermos esta manchete ficamos felizes pelo seu conteúdo, mas, será que isto é verídico? Faremos então uma reflexão a cerca do assunto.Em nosso Estado os alunos do Ensino Médio juntamente com os Educadores foram surpreendidos no início deste ano letivo em saber que iriam trabalhar os conteúdos na forma semestral, aonde viriam algumas disciplinas no primeiro semestre e as demais no semestre seguinte. Agora imaginemos que este aluno que antes tinha a oportunidade de ver os conteúdos durante todo o ano, agora está resumido em apenas um semestre. Além do mais, ressaltamos que a carga horária do aluno sofreu alterações na quantidade de aulas. Por exemplo: língua portuguesa que antes tinha cinco aulas semanais agora tem dez aulas. Os alunos ficam cansados em passar três horários com uma só disciplina e os professores por sua vez devem dinamizar suas aulas com bastante material diversificado.
Nossas escolas estão equipadas para isto? O professor dispõe de condições materiais e humanas para planejar semanalmente aulas diversificadas? A isso se acrescenta o acréscimo do estresse por parte do educador e do próprio aluno. Com o aumento dos níveis de estresse, vem também o comprometimento da qualidade da educação.
Dessa forma, o aluno do Ensino Médio está se preparando para os processos avaliativos, como: vestibular, ENEM, concursos, entre outros?
Precisamos levar a sério a Educação Pública em nosso Estado para podermos sair da colocação alarmante em que ficamos no IDEB (índice de desenvolvimento da Educação Básica), que nos “premiou” com a reprovação, quando ficamos em penúltimo lugar.
Outro agravante é a falta de discernimento dos órgãos competentes em fazer uma grande reviravolta na Educação Básica sem oferecer condições de trabalho aos educadores, pois com o aumento da carga horária de cada disciplina há a necessidade de mais profissionais em sala de aula e proporcionar a esses profissionais, atualizações e formações para o desenvolvimento da nova proposta. Teoricamente estes problemas deveriam ter sido pensados antes de se colocar em prática, porém, não ocorreu. Mais uma vez a Educação é algo para se “testar”, sem antes fazer um trabalho sério.
Alunos e Educadores estão desde o inicio do ano amargurando uma realidade que a própria Secretaria de Educação não se planejou para este fim, nem discutiu com os educadores e estudantes, foi tudo de “goela a baixo”.
Com isso, percebemos claramente que a Educação em nosso Estado não é levada a sério, ao contrário do que preconizam nossos governantes neste momento tão propício de promessas, onde a Educação continua sendo alvo de “prioridades”, apenas na teoria, mas... na prática o que vemos é o desrespeito por parte dos governantes e consequentemente, o descrédito na Educação Pública por parte da sociedade. É vergonhoso, especialmente num governo de mais de sete anos de uma professora.
Sandro Pimentel
Muito bem concatenado esse texto, oportuno e verdadeiro. Gostei também do sorrizo animal...Parabéns.
ResponderExcluirMagda Maria
Realmente a Educação Pública do nosso Estado
ResponderExcluirAINDA não é levada a sério.
Vamos continuar acreditando,mas tomando atitudes energicas.Vote 50.